Até o fim de abril, o Banco Mundial vai implementar 100 novos programas de apoio emergencial aos países em desenvolvimento diante da pandemia de coronavírus.
Sessenta e quatro programas já estão em curso: um em Cabo Verde, um em São Tomé e Príncipe e quatro na América Latina e Caribe.
O Banco Mundial liberará 160 bilhões de dólares nos próximos 15 meses para ajudar os países a se recuperarem da pandemia. Desse total, 50 bilhões de dólares virão da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA), que fornece doações ou empréstimos facilitados para as economias mais pobres do mundo.
Esses mesmos países terão, a partir de 1º de maio, suspensão temporária do pagamento das dívidas com os credores do G20, as maiores economias do planeta.
O presidente do Banco Mundial, David Malpass celebrou essa medida e defendeu maior transparência no processo de endividamento dos países.

Segundo Malpass, os países que forem mais transparentes se tornarão mais atrativos a investimentos internacionais, inclusive do setor privado.
O presidente do Banco Mundial também enfatizou a necessidade de sistemas de proteção social para trabalhadores dos setores em crise, como é o caso das pequenas e médias empresas e do setor de turismo.
Os países precisarão, entre outros desafios, criar condições para que esses profissionais consigam ser realocados em outros que ofereçam melhores oportunidades, segundo ele.